“Ilhéus Samba” no Batuba Beach: Críticas e… elogios?

Ontem, após o Show Samba Ilhéus no Batuba Beach, pensei em publicar algumas críticas, mas desisti, pois estava em excelentes companhias e só por isso valeu à pena. No entanto, fiz um post provocativo, e choveram críticas no direct. Decidi, então, dar voz a uma parcela de insatisfeitos – eu sou um deles. A organização testou a paciência do público.

print de críticas no direct

Primeiramente, é justo destacar as atuações das bandas, incluindo as locais, mas damos ênfase especial em Felipe Escandurras, que de forma gentil elogiou a banda que abriu o show, Revoada, e pediu ao público para se manter até o final, para curtir outro artista local, Amparo Júnior. Além disso, ele se esforçou para lembrar a existência do público na pista, não se limitando a privilegiar apenas os pagantes da área VIP, Isso demonstrou uma consideração pela diversidade do público presente. Ao contrário disso, Dilsinho e Sorriso Maroto, fizeram o show quase que exclusivamente para a area VIP, um desprestígio a grande parte do público, também pagante.

Além de tudo isso, a organização cometeu um erro grosseiro, e não sei se é sempre assim. Eles conceberam um palco de formato “quadrado” com duas frentes principais, uma voltada para a área VIP e outra para a pista. Essa decisão resultou em uma desigualdade inaceitável na experiência dos espectadores; quase todo show para a público da pista foi acompanhado apenas por telão. Uma verdadeiro “Aparthaid econômico”

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Outro ponto que suscitou grande insatisfação foram os longos intervalos entre as apresentações, que pareciam se arrastar eternamente.

Além disso, a decisão de permitir a promoção de um pré-candidato a vereador, cujo nome não vou mencionar para não fazer propaganda, mas é relacionado a um “caprino grande,” foi, no mínimo, questionável. Considerando o ambiente festivo, onde as pessoas pagaram para estar presentes e não para serem submetidas a horário eleitoral gratuito. Alô TRE!

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A experiência com a empresa responsável pelo bar também deixou muito a desejar – aliás, foi a pior de todas. Comprávamos fichas com antecedência para evitar pegar filas a todo momento, mas quando íamos converter a ficha em cerveja, que além de “quente,” pois estava sendo colocada na água gelada ainda na metade do show, tínhamos que esperar muito para sermos atendidos. Pasmem! Todos que despachavam tinham uma máquina de cartão na mão, com péssima conexão de Internet, e éramos obrigados a esperar enquanto eles faziam novas vendas antes de servirem quem já estava de posse das fichas. Lamentável!

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Com a internet ruim, devido a localização do show, para pagar com PIX ou cartão, voltamos ao bom e velho papel moeda. Mas quando foi preciso eles emitirem trôco, surgiu outro problema: queriam me dar fichas com supostos valores. Eu não aceitei, claro, paguei em moeda corrente e queria moeda corrente. Após EXIGIR meu direito, o trôco apareceu e em moeda corrente. Isso indignou muita gente, mas ninguém exigiu como eu fiz, não que eu visse. Me apoiaram, mas apenas reclamavam pelos cantos.

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Ao perceber essa tentativa de levar vantagem indevida, perguntei ao pequeno grupo que eu estava. Muitos nem lembravam que tinham recebido essas fichas como trôco. Pasmem, deu pouco mais de R$ 20,00, para onde iria esse valor? Multipliquem isso pela quantidade de pessoas na pista.

Não sei como foi a sua experiência, espero que tenha sido melhor que a minha e de muitos que falaram comigo no direct. Então, não poderia deixar de compartilhar com mais pessoas essas experiência. Alô organização, vamos corrigir, pois o verão está chegando com tudo.

Se foi bom para você, compartilhe em suas redes sociais e elogie para repetirem. Mas se foi ruim, compartilhe e critique para melhorarem.

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