Governo Bolsonaro perde quebra de braços com STF e Ministro Ramos, militar da ativa pede reserva.

Após duras críticas do Ministro do STF Gilmar Mendes à “participação do Exército no Governo Bolsonaro”, o general da ativa recuou e foi para a reserva. Essa semana houve grande polêmica envolvendo o Ministro do STF Gilmar Mendes e a cúpula das Forças Armadas. O Ministro disse que o Exército poderia estar se associando a um genocídio na gestão da pandemia da Covid 19, o que causou grande alvoroço no meio militar.

Fato é que muito antes da fala do Ministro Gilmar Mendes, o Jornalista Reinaldo Azevedo em seu programa O é da coisa, na Radio Band News FM, vem tecendo duros comentários à forte presença de militares da ativa no governo há muito mais tempo e como toda razão, diga-se de passagem. Essas críticas certamente motivam outras tantas feitas à massiva presença de militares da ativa no atual governo.  

Hoje (16), dias após a polêmica gerada em torno da fala do Ministro Gilmar Mendes e reiterada em nota, o general quatro estrelas do Exército e ministro da Secretaria de Governo Luiz Eduardo Ramos recuou e foi transferido para a reserva remunerada, o equivalente a aposentadoria para os trabalhadores civis. A decisão foi publicada na madrugada desta quinta-feira no “Diário Oficial da União” (DOU).

A Informação divulgada, de que o Ministro Ramos já havia já havia sinalizado o desejo de ir para a reserva, pela colunista Andreia Sadi, e essa ter ocorrido de inopinada, logo após a polêmica com o membro do STF, evidencia que mais uma vez a Suprema Corte venceu a batalha no processo de pautar o governo federal que parece ainda não ter se encontrado. A primeira vitória teria sido a queda do ex-ministro da educação Weintraub que “pediu para sair” com o objetivo de possibilitar uma melhora no diálogo entre o Governo e a Suprema Corte.

Ramos deixa sua carreira no exército acreditando que foi a melhor decisão, pois tem esperança de que o governo de Jair Bolsonaro dará certo. Ramos havia substituído outro general, no mês de junho do ano de 2019, porém o militar substituído, Carlos Alberto dos Santos, já estava na reserva e segundo colunista o Gerson Camarotti, o objetivo da mudança por parte do presidente Jair Bolsonaro foi evitar um atrito com a ala militar do governo.

Embora tenha passado para a reserva, não se espera que as críticas feitas ao número de militares da ativa no governo diminuam, em especial porque quem está no olho do furação da pandemia de covid 19 é um outro militar da ativa Pazuello, que vem sendo duramente criticado por não ter se mostrado capaz de combater o Novo Corona Vírus e o que torna tudo isso pior e o fato de haver  mais militares da ativa com ele no referido ministério, ocupando outros cargos que deveriam estar preenchidos por técnicos.  

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